sexta-feira, 18 de julho de 2014

Porto Alegre sedia 31ª Conferência Mundial de Educação Musical


Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) sediam, a partir do próximo domingo (20), a 31ª Conferência Mundial de Educação Musical, em Porto Alegre. O evento, que debate a obrigatoriedade do ensino de música nas escolas de Educação Básica, vai até a sexta-feira (25).

Segundo a organização, a conferência contará com a participação de músicos de diversos países. Ao todo, são 1074 participantes de 70 países e 33 grupos musicais de 15 nacionalidades diferentes. Além de músicos, professores, educadores e estudantes de música devem apresentar trabalhos científicos, participarem de workshops e simpósios.

Os temas abordados serão educação musical na infância, música e espiritualidade, música nas escolas e formação de professores, educação do músico profissional, pesquisa em educação musical, política em música: diretrizes culturais, educacionais e de mídia, educação especial, musicoterapia e música e medicina e atividade comunitária em música.

Entre os conferencistas, estão Carlinhos Brown, músico que criou em Salvador o projeto de inclusão social através da música chamado Candeal; a britânica Katherine Zeserson, cantora, música, escritora e diretora da Sage Gateshead, organização Britânica que atua na área de música em programas de formação e participação comunitária; e o médico e músico alemão Eckart Altenmüller.

A programação contará ainda com espetáculos de música gratuitos para a comunidade. Nos cinco dias de evento, mais de 30 grupos musicais vão se apresentar na PUCRS. A UFRGS receberá parte dos grupos nos dias 21 e 23 de julho a partir das 20h30, no Salão de Atos da universidade. Os espetáculos têm entrada franca.

O evento, que existe há 60 anos, ocorre de dois em dois anos e já percorreu mais de 30 países sob organização da International Society for Music Education (Isme). "Temos que reconhecer as múltiplas formas que a música molda nossas vidas e refletir sobre as contribuições únicas que a música traz à vida dos indivíduos e das comunidades", diz a australiana Margaret Barret, presidente da Isme.

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