Cresce demanda por pessoas capacitadas a atender idosos com algum tipo de limitação.
Há hoje no Brasil 3,8 milhões de pessoas acima de 65 anos com algum grau de dependência, segundo dados do Ministério da Saúde. Por essa razão, o mercado de trabalho para cuidadores de idosos está cada vez mais aquecido.
E a tentência é de que cresça ainda mais, pois o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) projeta que a população madura no país atingirá 63 milhões de pessoas até 2050.
A demanda é cada vez maior pelo cuidador. Mas estamos andando muito devagar nesse aspecto. É preciso urgentemente capacitar pessoal para atender à população de idosos
com alguma limitação - afirma o coordenador do curso especialização em Gestão de Atenção à Saúde do Idoso da Escola GHC, do Grupo Hospitalar Conceição.
No Estado, esta necessidade se faz ainda mais urgente. Segundo Jussara Rauth, coordenadora de Política Estadual do Idoso, Porto Alegre é a capital do país em que há maior número de idosos morando sozinhos:
- Nesses casos, o cuidador tem uma função mais importante. Ele ajudará este paciente
nas suas atividades diárias, o acompanhará em consultas médicas ou em outras atividades - detalha Jussara.
Aos poucos, as pessoas começam a perceber a importância da qualificação e o grande potencial que ela carrega.
Os cursos oferecidos para cuidadores de idosos, além de oferecer conhecimento técnico, com informações
sobre o processo de envelhecimento humano, atividades práticas, oferece também métodos para trabalhar as relações interpessoais.
A atividade já consta na Classificação Brasileita de Ocupações (CBO) e a sua regulamentação foi aprovada.
Os cuidadores têm um campo amplo de trabalho. Podem atuar em clínicas, hospitais, casas de repouso e em domicílio - de forma autônoma ou para agências que fazem a intermediação do trabalho. Quando as atividades forem realizadas na residência, o contrato de trabalho seguirá regras válidas para o empregado doméstico.
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